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terça-feira, 26 de julho de 2011

OPINIÃO NEI LUMES - A REFORMA POLÍTICA E A PROSTITUIÇÃO POLÍTICA

Amigos eleitores, apesar de ter disputado duas eleições no sistema atual sou totalmente contra este modelo. A reforma política esta em debate e como homem público devo dar minha opinião sobre um terceiro mandato. Já no primeiro dia em que discursei para comemorar a minha reeleição, disse que não era candidato a disputar o terceiro mandato consecutivo, pois sou contra a permanência por mais de dois mandatos no mesmo cargo.
Nei Lumes, vereador em seu
segundo mandato.
Na minha simples opinião e ideologia sempre disse que política não é profissão. Para contribuir com a reforma política temos que acabar com a reeleição do executivo e modificar os mandatos de governador e presidente, senador, vereador deputado estadual e federal, todos para cinco anos. Assim, os cargos do executivo durariam cinco anos e não poderiam disputar a reeleição. O legislativo só poderia disputar a reeleição para o mesmo cargo uma só vês, podendo perdurar no cargo, caso se reelegesse, por dez anos e teria que mudar para outra função ou ficaria sem mandato por cinco anos.


Na minha opinião esse sistema de apenas dois mandatos abriria mais espaço para a renovação e aumentaria a rotatividade na política, com opiniões novas, cidadãos com pensamentos diferentes e terminaria com a preocupação dos políticos em fazer um trabalho de qualidade para se reelegerem.

Muitos se esquecem de sua cidade e de seus cidadãos, de seu estado e das pessoas que o elegeram. Perduram no poder, perdem a ideologia e passam a se prostituirem politicamente.


A prostituição política lesa diretamente o povo do nosso país. Quem paga por isto é a classe mais pobre, pois sabemos que a permanência no poder cria o desgaste e encarece para o político de carteirinha concorrer novamente em eleições futuras.

De algum lugar o dinheiro para a campanha tem de sair e muitas vezes é um dinheiro sem procedência podendo se transformar em favor ou recompensa de licitações futuras ou promessas de cargos públicos, aonde aparecem os agentes políticos descompromissados e sem qualidade nenhuma.


Quando falamos de dinheiro público temos que pensar qual a melhor forma de eleger, discutindo o voto distrital, o voto em lista, o financiamento público de campanha e o fim das coligações.

No voto distrital o eleitor pode votar nos candidatos que ficam mais próximos da sua região, sendo mais fácil encontrá-los e consequentemente fiscalizá-los.



No voto em lista, não concordo, como já disse anteriormente, pois não renova, e só elege os caciques e donos de partido. O eleitor não tem o direito de escolher o candidato, e sim a lista com os nomes em forma já ordenada ou definida de quem será a cadeira de qual cargo for.


Financiamento público de campanha acho o melhor avanço que poderemos ter nesta reforma política, pois iguala todos os candidatos, o mais rico e o mais pobre, diminuindo as diferenças e tornando mais fácil a fiscalizaçãO, punindo os infratores que agem irregularmente na compra de votos.


O fim das coligações também é muito interessante. Muitas vezes o eleitor menos informado não entende o processo e vota no candidato X e elege o candidato Y. Então os votos de um serve para eleger outro do seu ou de outro partido, mesmo que não seja do gosto do eleitor ou até aquele oportunista que não tem compromisso algum com quem na coligação votou.


Espero que os eleitores e cidadãos de nossa região compreendam minha preocupação e entendam a necessidade de uma intensa reforma política que pode, a curto prazo, colocar para fora do poder os ‘políticos prostitutas’ que fazem um mal danado àqueles que desejam um país melhor.



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