O “voto do coronel” esta quase extinto no Brasil. Essa prática dominou por muito tempo as eleições no país e vai se acabando com o fortalecimento do estado democrático, pós regime militar. A compra de votos ainda se sustenta, graças a falta de consciência política dos eleitores e da pobreza existente em todo canto, que encontra uma oportunidade em candidatos que presenteiam a quem os pedem.A compra de voto não é só a troca de uma nota de dinheiro pela promessa de um voto àquele quem presenteou. A compra de voto também se demonstra na doação de cestas básicas, jogos de camisa de futebol, churrascos pago inteiramente pelo candidato e até aquela cervinha paga ao eleitor no balcão do bar com segundas intenções. É tudo proibido.Uma resolução do TSE de 2008 não permite a distribuição de brindes e qualquer outra doação que estimule o eleitor a votar em qualquer candidato. Depois do Ficha Limpa, na minha opinião é a lei mais importante para que os candidatos e a forma eleitoral se depurem daqui alguns anos.O candidato que faz da compra de voto sua base de sustentação é um crápula, porém vive da fraqueza e da pobreza de nós mesmos eleitores. São um século de eleição no país e muitos vícios enraizados na hora do voto estão caindo. A denúncia às autoridades quanto a compra e a venda do voto é muito importante, mas mais que isso, a conscientização daquele que ajuda a escolher o governante é prioridade para a grandeza de um país e a erradicação do analfabeto político.Texto de Nei Lumes - Presidente da Câmara Municipal de Várzea Paulista
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